sábado, 19 de setembro de 2009

limitação

do alto a lua inteira me observa.
me observa porque observa a todos,
altaneira, branca espuma em meus olhos.

este poema, apenas um desenho pálido
do que não posso definir.
a lua, meus olhos e a espuma-névoa instalada em minha alma.

quantas vezes já procurei o cavaleiro sobre o cavalo branco?
éramos meninos e brincávamos de adivinhar desenhos no branco.
infância breve, espírito inalcançável, imcompreensível.

no ar pesado, em mim
transborda o copo de leite
e a lua branca não cabe nos meus versos
porque é o que é,
e eu incapaz apenas abraço-a.

2 comentários:

  1. Olá, Ailson Leite! Terça-feira (dia 11 de março) fui ao teatro do grupo RIA, com a galera do Obj. de Atibaia assistir o Auto da Barca (sim, sou a oriental maluca da foto), e, minha nossa, a sua personagem estava diabolicamente (ahauhuah) espetacular. Adoro literatura, teatro e cinema, então sou viciada nestas 3 artes e... o Diabo que voce interpretou na peça, foi uma das melhores incorporaçoes que já vi (não que eu seja uma super entendida do assunto, mas realmente amei). Parabéns mesmo, e muito obrigada pela maravilhosa atuação! Estava pesquisando sobre a sua carreira, e vi que vocÊ já atuou também no filme Carandiru. Vou alugar o filme de novo ;D
    Um grande beijo,
    Aline.

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  2. Aline, gravei três cenas no filme CARANDIRU, mas, como cinema é '' a arte do diretor '', minhas cenas não foram incluídas, portanto será difícil me encontrar lá. Quanto ao comentário, eu agradeço o elogio, e só posso dizer que isso é resultado do trabalho do GRUPO DE TEATRO RIA. Obrigado.
    Ailson Leite

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