domingo, 2 de janeiro de 2011

ANENCÉFALO

Acreditar é tão fácil. Esconder-se atrás do divino, mais ainda. Acordei com '' idéias de um anencéfalo''. Não sou capaz de computar valores e agregá-los para escrever. Acredito sim na palavra e no poder que ela pode ter.
Se na poesia que se faz pró, fásica, falsa, ou na crônica criadora, popular, diária, não importa. Poucos lerão. Muito poucos entenderão. Menos gente ainda irá guardar o que foi dito.
Para quê dizer então? Calar-se talvez, até que algo possa dizer melhor.
Poesia
poeira
pó de livros,
hoje pó de máquina
cibernética...

Ia beijar o céu, mas não vou mais...