sábado, 24 de julho de 2010

como são estranhas e pequenas todas as teorias...
quis ter todas as máscaras vestidas,
e a alma  desnuda
transfigurando-me nisso ou naquilo
que os olhos não podem ver
mas as palavras e o coração relatam.




tentei fazer de mim, um pouco,
do muito que eu não podia fazer.
trazer de dentro
beber da alma
um tanto que fosse
a cada dia.






depois, dormir como pudesse
na transfiguração imperfeita
como posse,
como incorporação do que,
por minha incompetência
eu jamais seria...



quarta-feira, 14 de julho de 2010

caminho para longe...
quanto barulho!

eu, tão bichinho do mato
procurando toca.

celebro a incompetência humana
sem crivos,
sem juventude.

celebro a morbidez da palavra,
da canção
e da verborragia...


celebro as MEMÓRIAS PÓSTUMAS DA ESTUPIDEZ
de mim mesmo
do meu outro...